Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 528-534, out.-dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156256

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever as características e os desfechos de pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e comparar a pacientes com ventilação mecânica e limitações de terapias de suporte à vida (limitar ou retirar), porém sem remoção da ventilação mecânica. Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectiva realizado entre janeiro de 2014 e dezembro de 2018 com pacientes em ventilação mecânica com alguma limitação de suporte artificial de vida admitidos a uma única unidade de terapia intensiva. Foram comparados os pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e os que não passaram por esse procedimento com relação à mortalidade na unidade de terapia intensiva e ao tempo de permanência no hospital, em uma análise não ajustada e em uma amostra pareada por escore de propensão. Analisou-se também o tempo desde a retirada da ventilação mecânica até o óbito. Resultados: Dentre 282 pacientes com limitações a terapias de suporte à vida, 31 (11%) foram submetidos à retirada da ventilação mecânica. Não houve diferenças iniciais entre os grupos. As taxas de mortalidade na unidade de terapia intensiva e no hospital foram, respectivamente, de 71% versus 57% e 93% versus 80%, entre os pacientes submetidos à retirada da ventilação mecânica e os que não o foram. O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 7 versus 8 dias (p = 0,6), e o tempo de permanência no hospital foi de 9 versus 15 dias (p = 0,015). A mortalidade hospitalar não foi significantemente diferente (25/31; 81% versus 29/31; 93%; p = 0,26) após o pareamento. O tempo mediano desde a retirada da ventilação mecânica até o óbito foi de 2 dias [0 - 5] e 10/31 (32%) dos pacientes morreram dentro de 24 horas após a retirada dessa ventilação. Conclusão: Neste relato brasileiro, a retirada da ventilação mecânica representou 11% de todos os pacientes com limitação do tratamento e não se associou com aumento da mortalidade hospitalar após pareamento por escore de propensão das covariáveis relevantes.


Abstract Objective: To describe the characteristics and outcomes of patients undergoing mechanical ventilation withdrawal and to compare them to mechanically ventilated patients with limitations (withhold or withdrawal) of life-sustaining therapies but who did not undergo mechanical ventilation withdrawal. Methods: This was a retrospective cohort study from January 2014 to December 2018 of mechanically ventilated patients with any organ support limitation admitted to a single intensive care unit. We compared patients who underwent mechanical ventilation withdrawal and those who did not regarding intensive care unit and hospital mortality and length of stay in both an unadjusted analysis and a propensity score matched subsample. We also analyzed the time from mechanical ventilation withdrawal to death. Results: Out of 282 patients with life-sustaining therapy limitations, 31 (11%) underwent mechanical ventilation withdrawal. There was no baseline difference between groups. Intensive care unit and hospital mortality rates were 71% versus 57% and 93% versus 80%, respectively, among patients who underwent mechanical ventilation withdrawal and those who did not. The median intensive care unit length of stay was 7 versus 8 days (p = 0.6), and the hospital length of stay was 9 versus 15 days (p = 0.015). Hospital mortality was not significantly different (25/31; 81% versus 29/31; 93%; p = 0.26) after matching. The median time from mechanical ventilation withdrawal until death was 2 days [0 - 5], and 10/31 (32%) patients died within 24 hours after mechanical ventilation withdrawal. Conclusion: In this Brazilian report, mechanical ventilation withdrawal represented 11% of all patients with treatment limitations and was not associated with increased hospital mortality after propensity score matching on relevant covariates.


Subject(s)
Humans , Respiration, Artificial , Intensive Care Units , Retrospective Studies , Hospital Mortality , Length of Stay
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 447-455, out.-dez. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1058046

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto de um protocolo de manejo da dor e redução do consumo de opioides no consumo geral de opioides e nos desfechos clínicos. Métodos: Estudo em centro único, quasi-experimental, retrospectivo, de coortes antes e depois. Utilizamos uma série temporal interrompida para analisar as alterações no nível e na tendência de utilização de diferentes analgésicos. Foram usadas comparações bivariadas nas coortes antes e depois, regressão logística e regressão quantílica para estimativas ajustadas. Resultados: Incluímos 988 pacientes no período pré-intervenção e 1.838 no período pós-intervenção. O consumo de fentanil teve ligeiro aumento gradual antes da intervenção (β = 16; IC95% 7 - 25; p = 0,002), porém diminuiu substancialmente em nível com a intervenção (β = - 128; IC95% -195 - -62; p = 0,001) e, a partir de então, caiu progressivamente (β = - 24; IC95% -35 - -13; p < 0,001). Houve tendência crescente de utilização de dipirona. A duração da ventilação mecânica foi significantemente menor (diferença mediana: - 1 dia; IC95% -1 - 0; p < 0,001), especialmente para pacientes mecanicamente ventilados por períodos mais longos (diferença no 50º percentil: -0,78; IC95% -1,51 - -0,05; p = 0,036; diferença no 75º percentil: -2,23; IC95% -3,47 - -0,98; p < 0,001). Conclusão: Um protocolo de manejo da dor conseguiu reduzir o consumo de fentanil na unidade de terapia intensiva. Esta estratégia se associou com menor duração da ventilação mecânica.


ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of an opioid-sparing pain management protocol on overall opioid consumption and clinical outcomes. Methods: This was a single-center, quasi-experimental, retrospective, before and after cohort study. We used an interrupted time series to analyze changes in the levels and trends of the utilization of different analgesics. We used bivariate comparisons in the before and after cohorts as well as logistic regression and quantile regression for adjusted estimates. Results: We included 988 patients in the preintervention period and 1,838 in the postintervention period. Fentanyl consumption was slightly increasing before the intervention (β = 16; 95%CI 7 - 25; p = 0.002) but substantially decreased in level with the intervention (β = - 128; 95%CI -195 - -62; p = 0.001) and then progressively decreased (β = - 24; 95%CI -35 - -13; p < 0.001). There was an increasing trend in the utilization of dipyrone. The mechanical ventilation duration was significantly lower (median difference: - 1 day; 95%CI -1 - 0; p < 0.001), especially for patients who were mechanically ventilated for a longer time (50th percentile difference: -0.78; 95%CI -1.51 - -0.05; p = 0.036; 75th percentile difference: -2.23; 95%CI -3.47 - -0.98; p < 0.001). Conclusion: A pain management protocol could reduce the intensive care unit consumption of fentanyl. This strategy was associated with a shorter mechanical ventilation duration.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Pain/drug therapy , Critical Care/methods , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Intensive Care Units , Respiration, Artificial/statistics & numerical data , Time Factors , Dipyrone/administration & dosage , Fentanyl/administration & dosage , Retrospective Studies , Cohort Studies , Interrupted Time Series Analysis , Analgesics/administration & dosage , Middle Aged
4.
Folha méd ; 118(n.esp): 13-24, jan.-dez. 1999.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-254142

ABSTRACT

Após a identificação do vírus da hepatite C (HCV), em 1989, diversos estudos vêm demonstrando a "relação" deste agente viral com desordens imunológicas e manifestações, tidas como extra-hepáticas, tornando-se a mais relevante a crioglobulinemia mista. O presente trabalho visa rever estas manifestações do HCV, analisando os dados publicados, citando exemplos pertinentes e resultados de atividades desenvolvidas no ambulatório de Hepatites da Disciplina de Gastroenterologia da Escola Paulista de Medicina (EPM) - UNIFESP. Serão discutidas amplamente as manifestações bem conhecidas e melhor definidas, tais como a indução de auto-anticorpos (antinúcleo e antimúsculo liso), a crioglubulinemia mista (tipos II e III), o linfoma não-Hodgkin (células B), a glomerulonefrite (membranoproliferativa), a porfiria cutânea tarda e o líquen plano. As manifestações menos freqüentes ou mais polêmicas, tidas ainda com supostas, entre as quais se incluem o diabetes mellitus (tipo 2), a tireoidite (Hashimoto), a sialoadenite a fibrose pulmonar, entre outras, também serão abordadas. Em virtude da grande quantidade de artigos levantados, como conseqüência provavelmente da controvérsia de seus resultados, esta revisão, para fins de publicação, será dividida em duas partes.


Subject(s)
Humans , Cryoglobulinemia/complications , Hepacivirus , Hepatitis C/complications , Autoantibodies , Glomerulonephritis, Membranoproliferative/complications , Lichen Planus/complications , Lymphoma, Non-Hodgkin/complications , Porphyria Cutanea Tarda/complications , Sjogren's Syndrome/complications , Thyroiditis/complications
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL